A Importância de Limites para a Criança

860889254 25c5880c8c - A Importância de Limites para a Criança

Criança precisa de Limites…Amar também é impor limites!!

DAR LIMITES É…

-Ensinar que os direitos são iguais para todos. -Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo. -Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros. -Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário. -Só dizer “não” aos filhos quando houver uma razão concreta. -Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas. -Fazer a criança ver o mundo como uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam). -Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção). -Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão). -Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente. -Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo. -Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa. -Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente: Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.

DAR LIMITES NÃO É…

-Bater nos filhos para que eles se comportem. -Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar. -Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer. -Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo. -Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte”. -Gritar com as crianças para ser atendido. -Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.

-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito. -Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança. -Toda criança tem capacidade de compreender um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais. -O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.
-Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.

Texto extraído do livro:
“Limites Sem Trauma” de Tânia Zagury.