Como se desenvolve a criança do maternal?

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Aos 2 anos

Aos dois anos, a criança demontra certa independência, é capaz de realizar atividades mais complexas e relaciona-se mais facilmente com adultos e com outras crianças.

a) Desenvolvimento físico e motor:

• abre e fecha portas (com o trinco somente); • sobe e desce da cama sozinha; • sobe escadas colocando os pés em cada degrau; • corre relativamente bem; • participa do ato de despir-se e descalçar-se; • rabisca numa folha grande de papel; • encaixar cubos de diferentes dimensões.

b) Desenvolvimento mental:

• identifica algumas cores, embora não cite ainda seus nomes; • conhece seu próprio nome; • repete palavras, com alguma correção; • conta até 3 (por imitação e memorização, sem que isso signifique que compreenda); • reconhece objetos ou pessoas vistas cerca de dois meses antes; • forma frases com duas ou três palavras, apresentando aumento de vocabulário; • começa a formar frases negativas e interrogativas; • inicia o emprego do “quem”.

c) Desenvolvimento socioemocional:

• reconhece expressões fisionômicas; • reconhece a mãe em fotografias; • compreende ordens negativas e proibições; • necessita estar sempre ocupada; • necessita muito da assistencia da mãe ou substituita; • é negativista (gosta de ser do contra, ou recusar, protestar); • começa a procurar um companheiro para brincar (a convivência com estranhos é útil par o seu desenvolvimento socioemocional).

A criança aos 3 anos:

a) Desenvolvimento físico e motor: • continua aprendendo a coordenar os músculos maiores, por meio de atividades repetidas; • sente prazer em correr e pular; • no desenho, encontra-se na fase de rabiscação celular (começam a aparecer as primeiras formas circulares, ainda sem intenção definida); • geralmente tem controle esfincteriano; • pode agarrar bolas grandes com as duas mãos; • pode construir uma torre de nove ou dez blocos; • pode abotoar, mas não desabotoar.

b) Desenvolvimento cognitivo:

• começa a formar sentenças mais longas, com três ou quatro palavras; • gosta de perguntar e repete constantemente as mesmas perguntas não só para confirmar as informações recebidas, como pelo prazer do diálogo; • só ouve e compreende de fato o que lhe é dito diretamente; • gosta de inventar nomes para pessoas e objetos; • gosta de inventar histórias, que conta como verdadeiras, sem intenção de mentir; • pode comparar tamanhos; • começa a usar números com significado; • começa a aprender cores e figuras; • a duração da atenção depende do interesse na atividade; • pode aprender semelhanças e diferenças; • pode aprender a seguir ordens de dois passos (duas etapas); • começa a entender direções (embaixo, em cima); • interessa-se pelo funcionamento das coisas e como elas são usadas; • começa a interessar-se por usar palavras que definem tempo (merenda, recreio, parquinho); • pode falar até 10, embora só possa contar dois objetos; • começa a enteder o significado de “mais”.

c) Desenvolvimento da linguagem oral:

• gosta de falar, usar palavras corretamente e relaciona palavras com ações; • o vocabulário é geralmente de 750 palavras; • entende e usa palavras abstratas, como em cima, embaixo, agora, depois; • expressão comum: “Eu não sei”. • ri muito; • gosta de cantar; • conversa com adultos, mas nem sempre está interessada em suas respostas; • responde corretamente quando lhe perguntam sobre o que faz uma criança com fome, frio ou cansada. • está mais aberta a falar palavras; • gosta de elogios e aprovação; • busca mais amizades com adultos e crianças, mas ainda gosta de brincar sozinha; • torna-se perceptiva e reage a expressões de outros; • começa a entender o significado de certo e errado; • gosta de agir e fazer atividades de adultos (jogos dramáticos); • mostra confiança e amor com palavras e ações; • pode ter um companheiro de brincadeira imaginário – coisas imaginárias parecem ser bem reais; • aparecem sentimentos de medo: cachorro, escuro, etc. • não aceita alterações em suas rotinas, o que ocasiona conflito com outras crianças ou adultos; • fala sozinha, praticando a linguagem e dando forma à imaginação; • aparecem as dificuldades para a alimentação e o sono.

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