Brincadeiras Gaúchas – Brinquedos antigos

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Vamos conhecer um pouco mais sobre a cultura gaúcha? Hoje postarei algumas brincadeiras gaúchas.

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Chocalho – Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 A.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos, etc. Artesanalmente faz-se com uma lata de refrigerante, onde coloca-se feijão, milho, arroz (dependendo do som que se quer fazer). Fecha-se a ponta para que não caia os grãos.
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Cinco Marias – Aqui conhecemos como cinco marias, e aparece em pedrinhas ou em saquinhos de tecido com enchimento ou grãos de qualquer cereal. No exercício das jogadas, existem várias provas e vencer , cuja seqüência nem sempre é a mesma. Joga-se somente com uma mão, (geralmente com a direita). Se um participante errar, passará a vez ao próximo.
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Corda de Pular – O jogo de pular cordas tanto pode ser executado por uma como por três crianças trilhando e uma terceira ou mais pulando. As demais colocam-se em fila, aguardando sua vez de pular.

Dobradura – proveniente da China, esta é uma das brincadeiras mais fáceis e divertidas entre as crianças há muitos anos. Feito a partir de um quadrado de papel, dobra-se na diagonal formando um triângulo. Abre-se o quadrado e dobra-se as quatro pontas soltas formando uma caverninha, onde se colocam os dedos polegar e indicador, onde se criam várias figuras como o barco, o chapéu, o cachorrinho, o céu-inferno.
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Elástico – A partir de uma brincadeira de corda, uma pessoa achou interessante e resolveu fazer do elástico um brinquedo. Usa-se um elástico em forma de liga. Começa o jogo quando duas crianças entram no elástico e o conservam à altura dos tornozelos e pernas separadas. Uma criança pula o elástico realizando uma série de provas.
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Escravo de Jó – Cantiga generalizada no Rio Grande do Sul, aparecendo como forma de jogo ou passeio. Crianças sentadas no chão em círculo ou ao redor de uma mesa, um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes, passam o objeto de uma para a outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem ‘zigue-zá”o objeto é passado na direção contrária, retomando-se logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os vencedores.

Escravo de Jô, Jogavam caximbó,
Tira, bota, Deixa o Zé Pereira, Que se vá,
Guerreiros com guerreiros,
Fazem zigue-zigue-zá.

Fantoches – Este tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão, ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira. Papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou feltro.
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Gadinho de Osso – Esta é a mais autêntica manifestação do folclore gauchesco e acha-se circunscrita à área rural do Rio grande do Sul. O menino gaúcho junta ossos de animais que são carneados para a alimentação das casas, ou mortos no campo, – ovelhas, bois, cavalos, depois que o tempo os limpou e purificou através do sol e chuvas. Cada ossinho, semente ou objeto, representa um tipo de animal, por isso o guri recolhe a maior quantidade possível.
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Galo de Lata – Feito com uma lata pequena, sem tampa, comum furo no centro do fundo da lata para fixar o cordão encerado com cera de abelha. Conforme puxar o cordão o “galo”canta.
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Hélice – Feita de madeira ou de papelão, onde a criança gira e solta no ar.

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